Depois de um exaustivo dia turístico, nada melhor do que relaxar num dos 50 banhos termais de Budapeste. O manancial terapêutico é muito apreciado pelos húngaros, desde a época da ocupação Otomana.
A piscina mais famosa é a do Hotel Gellért, com suas colunas de mármore, próxima à ponte Liberdade. Um luxo arquitetônico de estilo secessionista datado de 1918. Não é preciso ser hóspede deste hotel para desfrutar das águas com enxofre e com alto poder de cura. O ingresso dá direito à piscina, à sauna e às termas. Os serviços extras são cobrados à parte. É possível alugar toalhas e até mesmo roupa de banho. O acesso é por uma porta lateral.
Não menos famoso é o banho Széchényi, no Parque Városliget. Uma bela edificação de 1913. A água brota de uma fonte abaixo da imponente Praça dos Heróis, construída para comemorar o milênio da nação Húngara, em 1896.
A herança turca ainda está presente em muitas termas. Nestas, o espaço para os homens e para as mulheres é separado e alguns dispensam os trajes de banho. Há também piscinas com ondas artificiais.
O The Aquincum Hotel, onde me hospedei, é um SPA e as três piscinas internas não são tão lotadas quanto às dos banhos públicos. O ponto negativo é a localização distante do centro. A 300 metros, porém, há uma estação de trem e o ponto final fica exatamente em frente ao Parlamento Húngaro, do lado de Buda. A cidade é cortada pelo Rio Danúbio. Do outro lado está Peste. Deste ponto dá para seguir a pé, margeando o rio, que não é azul, ou embarcar num bonde elétrico amarelo e descer próximo à ponte das Correntes. O bilhete integrado, ida e volta, sai por sete reais. Para além da história dos magiares, Budapeste é uma deliciosa cidade balneária. Desfrute-a.
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