sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Zeca, o teu show não foi Baleiro...




O show do Zeca Baleiro, no Opinião, deixou aquele gostinho de, poderia ser melhor. De fato, a acústica não ajudou. A voz ficou em segundo ou terceiro planos, apesar do esforço dele. Sempre gostei muito do Zeca Baleiro. Tenho cinco dos seus CDs e levei as capinhas dos mesmos na expectativa de autógrafo, beijinhos, abraços e fotos. Coisa de fã.

Pois bem, lá estava a nossa galerinha no camarote da diretoria. Todas a postos. Chegamos bem cedo para garantirmos o lugar privilegiado. Bem em frente ao palco, com direito a ficar sentada e com espaço para dançar durante o show. Majestoso, ele subiu ao palco do seu jeito Baleiro. Cantamos junto com ele e dançamos contentes.
Não foi fácil ir ao show. Eu mesma tive de desmarcar importante compromisso de trabalho. Uma amiga deixou o filho com a vizinha. No nosso grupinho também tinha uma personalidade importante da sociedade gaúcha, uma mulher de luta, de garra e que tem lado.

Só que, e quando tem o só que é que a coisa complica. A gente queria autógrafos e não estávamos dispostas a abrir mão do nosso propósito. Muito que bem. O show terminou e o Zeca Baleiro, ao invés de mandar dizer que estava cansado e que não concederia autógrafo, deixou que as suas fãs ficassem paradas esperando que ele aparecesse. A tática dele foi a de matar no cansaço meia dúzia de gatos pingados, digo gatas pingadas.

Lá pelas tantas, disse para minha amiga que não estava mais disposta a esperar. E ela me responder: ninguém merece... Fomos embora com outros amigos chateados por termos feito papel de bobo. Ouvi falar que, na noite anterior, no dia 15 de outubro, três bravos resistentes conseguiram conversar com ele. Também corre que ele tem nova produtora.

Antigamente, quando o Zeca Baleiro fazia seus shows no teatro da Ospa, concedia autógrafo, abraçava os fãs e dava beijinho, o que é essencial. Mas, agora, com novas companhias, a postura mudou. Felizmente, meu gosto é eclético e posso comprar CDs, não só dos nossos, como por exemplo, Nei Lisboa, Vitor Ramil e guris do Tangos e Tragédias, que recebem os fãs com o maior carinho, mas também do maravilhosos Zé Miguel Wisnik e da Na Ozzeti, sem ter de fazer papel de boba. Parece que o Zeca tá deixando de ser Baleiro...

Um comentário:

Anônimo disse...

Sacanagem do Zeca! Deixou vocês chupanda bala, o 'baleiro'! Caiu no meu conceito...

Júlio