sábado, 4 de outubro de 2008

EGITO - Cruzeiro no Nilo sob noites enluaradas



Luxor, Karnak, Vale dos Reis e Vale das Rainhas

Quem vai ao Egito não pode deixar de fazer um cruzeiro pelo Rio Nilo. Fiz uma navegação de quatro dias e de quatro noites por aquele filete de água, responsável por dar a vida àquele país de solo árido. E me perguntei: o quê seria do Egito se não fosse o Rio Nilo? É um passeio e tanto. Um mergulho na vida dos faraós, com direito à famosa noite do comandante do navio. Todos a rigor, saboreando comida árabe.

A Egiptair nos levou do Cairo a Luxor para embarcarmos no Sheraton. Visitamos o templo de Luxor e vimos a estátua de Ramsés “O Grande”. Em Karnak admiramos o tempo de Amon Ra, a magnífica Avenida das Esfinges, o templo de Muty Khunsu, o pátio com 134 gigantescas Esfinges e obeliscos da rainha Hatshep-sut.

Na margem oriental da cidade de Luxor, conhecemos o Vale dos Reis, o Vale das Rainhas, o Vale dos Nobres com os Colossos de Memmon. Neste local, logo após nosso retorno em 1996, houve um atentado contra turistas alemães. Na seqüência, visitamos Esna e Edfu, Templo do Deus Horus e Templo de Kombo Ombo. Também passamos pela represa de Aswan, um projeto russo iniciado em 1960 e concluído em 1964. Ainda pisamos na ilha Elefantina.

Em Assuan, nos hospedamos no Old Cataract, onde Agatha Christie escreveu “Morte no Nilo”. Das sacadas do hotel dava para contemplar as falucas, embarcações à vela típicas da região e também apreciar o sol se pôr.

E o mais interessante de tudo e que lá no meio do Rio Nilo apareciam barquinhos com vendedores flutuantes. Eles ensacavam suas mercadorias – lenços, vestidos – e jogavam para cima. Os turistas pegavam as mercadorias e, se lhes interessasse, devolviam o saco plástico com o valor correspondente à compra. Eles praticamente negociam até debaixo d’água, e pechinchar é a palavra de ordem.

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