segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O cerco da revista nos aeroportos


Mesmo antes do fatídico 11 de setembro de 2001, o cerco das revistas em aeroportos era grande. O meu grupo de viagem teve o passaporte retido no aeroporto de Larnaca, no Chipre, em 1996. Pernoitamos na cidade, antes de seguir para o Egito, sem o principal documento de um turista estrangeiro.

Larnaca é uma cidade com uma bela avenida à beira mar. Foi lá que, pela primeira vez, entrei numa Mesquita. Os passageiros da companhia Russa, Aeroflot, com destino à Grécia e ao Egito desembarcam no Chipre, pela proximidade, e de lá seguem seus destinos. Além disso, fomos minuciosamente questionados e as bagagens revistadas até do lado avesso.

Num outro momento, em 2000, quando retornava de Londres, também tive de responder um longo questionário no balcão do aeroporto Heathrow e dizer se alguém tinha tido a oportunidade de mexer na minha bagagem, além de mim. E não se tratava de bagagem de mão.

Em 2007, na Colômbia e mesmo nos vôos internos, vi o agente abrir potinho por potinho e tive de responder o óbvio: cremes. E também não era bagagem de mão. Além disso, num shopping em Bogotá tive de abrir a minha bolsa e mostrar, para o segurança, o que eu carregava. O absurdo é justificado pela atuação da FARC.

E, agora, depois dos desdobramentos do 11 de setembro, o mais singelo dos turistas vê suas bagagens totalmente abertas, sem o menor constrangimento por parte dos responsáveis pela revista.

A segurança nos aeroportos e nas faixas de fronteiras é importante, devido aos tráficos de drogas e armas, mas são os turistas comuns, que só querem passear daqui pra lá, que pagam o pato.

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