sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Viva o México





Cidade do México – o contraste do legado asteca com a modernidade


Voamos Tam de Porto Alegre a São Paulo e seguimos pela Aeroméxico. Desembarcamos de manhã cedo no aeroporto Benito Juarez. Estava um friozinho gelado de uns 15 graus. Fiz câmbio para as primeiras despesas e rumamos para o hotel. Apesar do fuso horário (menos quatro horas), decidimos tomar um banho e começar o passeio. Saímos em direção ao centro histórico, também conhecido como casco histórico, onde a praça principal se chama zócalo.

Passamos pela Alameda Central e subimos na Torre Latino Americana. Do alto de seus 44 andares e 182 metros de altura, a vista da cidade é muito bonita. No centro histórico, antiga cidade asteca, concentram-se prédios de arquitetura variada e prontos para serem fotografados.

São muitos os museus na Cidade do México. O Museu Nacional de Antropologia, próximo ao Bosque de Chapultepec, é um dos melhores do gênero no mundo. A visita a esse museu nos dá uma idéia panorâmica sobre as civilizações asteca, maia, olmeca.
No centro da cidade se encontra o Museu Nacional de Arte, só o prédio vale a visita, o Palácio de Belas Artes, o Museu Mural Diego Rivera. A Catedral Metropolitana é um dos tantos locais imperdíveis, além da Praça Santo Domingo, do Palácio Nacional, sede do governo, e do templo maior, só para citar alguns. Com um mapa na mão, é só seguir os pontos turísticos. Há muito para ver.

Reforma e Bosque de Chapultepec
Outro atrativo imperdível é o Passeio de la Reforma e pelo Bosque de Chapultepec. O Trata-se de uma avenida enorme em extensão e em largura. Na calçada central estão importantes monumentos, como o anjo da independência, a homenagem a Cuauhtémoc, que foi o último imperador asteca a lutar contra os invasores espanhóis. Lá também está a Diana caçadora, uma estátua de bronze de uma mulher nua. Por algum tempo, a imagem da Diana foi coberta por ser considerada indecente. E nas calçadas de ambos os lados da avenida há diversos bancos de praça, cada qual projetado por um artista local. Além de apreciar as interessantes obras de arte, se pode sentar e descansar das longas caminhadas. Esta avenida mistura casarões antigos com edifícios modernos como o da bolsa de valores e o do hotel Sheraton.

San Angel e Coyoacán
San Angel e Coyoacán são dois bairros fora do centro e de acesso fácil. A visita deve ser feita no sábado. Há uma feira de artesanato no sábado pela manhã em San Angel. Os casarios coloniais são bem conservados e o passeio a pé é aconselhável. Lá viveram o muralista Diego Rivera, a pintora Frida Kahlo e o revolucionário russo Leon Trotsky, assassinado em sua residência em Coyoacan em agosto de 1940. As casas onde eles viveram são muito visitadas por turistas. No trajeto de um bairro a outro a sugestão é caminhar pela avenida Francisco Sosa, uma das mais antigas da América Latina.

Xochimilco
No subúrbio, está Xochimilco, onde se pode passear de barco. Chega-se até o local de metrô e de trem. Perto dali encontra-se o museu Dolores Olmedo, uma aristocrata que foi amiga de Diego Rivera. A casa dela, transformada em museu, reúne o maior acervo particular do muralista e é um lugar com muito verde, florido e com animais.

Fora do centro
Outros atrativos fora do centro da Cidade do México são a Basílica da Virgem de Guadalupe, santa padroeira do México, a Praça Garibaldi, um dos locais para ouvir e ver os mariachis, a Praça das Três Culturas, que reúne os estilos pré-hispânico, colonial e moderno.

A Cidade do México, uma das maiores do mundo, oferece aos visitantes uma gama de variedades. Para visitar os pontos principais são necessários, no mínimo, sete dias. E vale a pena. Ah, como vale. E não tem nada a ver com aquelas informações americanizadas que nos passam. O México é bem organizado para receber os turistas, as cidades são limpas, arborizadas e tudo funciona bem.

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